Calculadora é a sua amiga: o valor total da fatura pode estar errado, não confie 100% no somatório que o documento apresenta.
Ao receber a fatura do cartão de crédito o consumidor não pode confiar 100% no que está na fatura, esta semana fui surpreendido negativamente com o cálculo incorreto das compras realizadas no mês. O detalhamento das compras realizadas estava correto – não havia nenhuma transação na qual eu não reconhecia – o problema era que a soma total estava R$ 39,08 a mais do que eu realmente gastei. Se eu não tivesse conferido a fatura e somado todos os números na calculadora, provavelmente teria pago quase quarenta reais a mais.
O erro que descrevi ocorreu com um cartão de crédito Submarino MasterCard administrado pelo Cetelem BGM, mas poderia ter acontecido com qualquer outra administradora.
Esta matéria é um alerta, sempre que receber a fatura do cartão de crédito confira se o valor total é condizente com as compras realizadas no período. O erro é mais comum em administradoras de menor porte, mas ele também pode acontecer nos grandes bancos.
Fique atento as seguintes informações de sua fatura:
- Existência ou inexistência de juros, multa, mora, IOF
- Somatório total das compras realizadas – não confie 100% no valor total que a administradora informa na fatura.
- Seguros e Proteções Financeiras.
- Anuidade e outras taxas.
- Reincidência de compra (exemplo, uma única compra foi lançada na fatura passada e na atual)
- Compras parceladas – verifique se a administradora não está lhe cobrando parcelas a mais.
- Caso tenha cartões adicionais verifique com eles se todas as transações são reconhecidas.
- Títulos de Capitalização e outros produtos opcionais.
Caso encontre uma ou mais divergência entre em contato com a administradora e exija a correção do valor. Caso já tenha pago não deixe de reclamar, exija o reembolso referente ao valor cobrado indevidamente.
Outro problema bastante persistente é a inclusão “errada” de um seguro ou proteção financeira no cartão de crédito. Este tipo de produto é OPCIONAL e, portanto, não é obrigatório, tem gente que não liga pelo valor pois – geralmente – custa menos de R$ 7,00, mas em um ano você terá um gasto de quase R$100 a mais.